Uma defesa da fé ordinária (ordinary é inclusive o nome do livro em inglês), ancorada na ação de Deus sobre o comum e não no sobrenatural.
Um manifesto que vai numa direção totalmente contrária a cultura atual, individualista e existêncialista, sempre em busca de novidades, e em fazer isso revela a verdadeira beleza do evangelho de Cristo.
Este livro é uma chamada para experimentar-mos a alegria da vida cristã comum. Nele Michael Horton demonstra que a tentativa de buscar grandes experiências na vida espiritual tem deixado muitos cristãos desiludidos e desapontados e nos convida a recuperar o senso de contentamento naquelas coisas simples e comuns da vida cristã.
Comentário do autor:Este livro é dedicado a todos os pastores, presbíteros, e diáconos cujo serviço não é alardeado, mas é tão essencial ao discipulado sustentável, a todos os cônjuges e pais e mães que prezam os momentos comuns para amar e ser amado, e a todos os crentes que consideram as suas vocações comuns no mundo de Deus como parte normal de amar e servir ao próximo, exatamente onde eles se encontram, e todo dia. Quem sabe? Talvez, se descobrirmos as oportunidades daquilo que é comum, com apreço pelo que é conhecido, maravilhando-nos com o que é corriqueiro, seremos, afinal, radicais. – Michael Horton
Esquecemo- nos de que Deus distribui seus dons extraordinários por meios ordinários de graça, nos ama através de portadores da sua imagem que são semelhantes e comuns, e nos envia ao mundo para amar e servir ao próximo em chamados comuns.
Se o seu relacionamento pessoal com Jesus for totalmente singular e único, não será propriamente cristão.
Agostinho definiu a essência do pecado como sendo virado para dentro de nós mesmos.
“Somente por Cristo, abraçado somente pela fé, para a glória de Deus e o bem de nosso próximo, com base somente na Palavra de Deus”— e nada mais. Este é o lema do cristão ordinário (Lucas 10.27).
Tipicamente, os movimentos não gostam das instituições. Vivem pela memória do momento extraordinário, e acham difícil mexer de modo conjunto em direção a um ambiente sustentável durante muitas gerações. Mas a igreja, a despeito das aparências atuais, é o ecossistema emergente de Deus da nova criação.
Em sua providência, Deus deu a cada um de nós dons específicos, inclinações, talentos e oportunidades. Não somos ilimitados. Nosso futuro não é “qualquer coisa que queiramos que seja”, e não somos capazes de sempre nos tornar em “aquilo que desejamos”. Mas tudo isso é para nosso bem
Que mensagem seria dada a nosso grupo de mocidade se, em vez de convidar a estrela do time nacional de futebol, recebêssemos um casal casado a quarenta e cinco anos para conversar honestamente sobre os altos e baixos de crescermos juntos em Cristo? Que aconteceria se levantássemos esses exemplos “ordinários” de serviço humilde e fiel acima das histórias de sucesso mundano? O que aconteceria se ouvíssemos mais aqueles que são simplesmente crentes?
O que aprendemos disto? O que isso diz para nós hoje? Creio que significa que necessitamos desesperadamente de mais Timóteos e muito menos pretendentes a Paulo na igreja.
Tudo isso significa que o chamado ao contentamento é para reconhecer e aceitar nosso lugar em Cristo e em seu corpo— e, mais largamente, nosso lugar na troca de dons na sociedade mediante a graça comum.
Há alguns anos, o pastor tipicamente ensinava o catecismo aos jovens, preparando- os para professar publicamente a fé como membros comungantes. A mudança de aulas de catecismo para a escola dominical e depois para o grupo de mocidade tendia a distanciar os crentes da igreja precisamente no momento em que deviam tomar o próximo passo à maturidade. Por que achamos que os jovens tenham de estar apenas com outros jovens, sendo dirigidos por um cara que é só um pouco mais velho que eles?
Amar o próximo é mais difícil do que amar as causas Vale a pena de repetir um ponto anterior: é fácil transformar os outros em instrumentos da nossa ambição em vez de amá- los pelo que são, como nós: portadores da imagem de Deus. Eles se tornam atores coadjuvantes— se não acessórios— no filme de nossa vida.
Em nenhum lugar o ordinário é mais importante à cultura, e menos valioso em nossa sociedade, do que em relação à maternidade.
Em miríades de formas, o chamado diário de morrer para o eu é sentido mais fortemente pelas mães.
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